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Retomada Cinta Vermelha Jundiba em Araçuaí / Foto: Toakaninã Pankararu A Aldeia Cinta Vermelha Jundiba , em Araçuaí, no Vale do...

A entrega do título de Cidadã Honorária do Estado de Minas Gerais à CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral, concedido a requerimento do deputado Gil Pereira (PSD), nesta quinta-feira (22), aconteceu sob o peso de uma contundente Nota Pública de Repúdio que circulava desde o dia anterior. Assinado por 68 entidades e mais de 460 pessoas, o documento, liderado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), denuncia a empresa por "violação sistemática de direitos humanos".

Minas Novas, MG – O Vale do Jequitinhonha vive um momento histórico nesta quinta-feira, 24 de julho. Na histórica cidade de Minas Novas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva além de participar do encerramento do Encontro Regional de Educação Escolar Quilombola do Sudeste (EREEQ-SE), fará cerimônia de anúncios do Governo Federal no Vale do Jequitinhonha que celebra a conquista do "Instituto Federal Quilombo".

Essa visão de maior progressividade fiscal encontra eco no Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem liderado o debate internacional no G20 pela taxação global de bilionários. Para Haddad, essa medida não é apenas econômica, mas um "imperativo moral" para combater a fome e a pobreza. Ele reconhece a resistência, mas insiste na necessidade de um sistema tributário mais progressivo, onde os que mais têm, mais contribuam.

A resistência de Sá Amélia em Coronel Murta. Silenciou-se por anos mas manteve hábitos e os ensinou à filha e netas.

É por isso que a outramidia existe. Para lutar contra o silêncio e o apagamento nos desertos de notícas em Minas Gerais. Para praticar um jornalismo com lado: o lado da democracia, da justiça social e dos direitos humanos. Nosso compromisso é com as comunidades mineiras, para que suas histórias não apenas sejam contadas, mas se tornem ferramentas de mudança. Não temos e não queremos ter o rabo preso com ninguém, a não ser com a verdade dos fatos e a dignidade do nosso povo.

Há rios que correm não apenas em leitos de pedra ou areia, mas na memória de um povo. O Rio Jequitinhonha é um desses. Suas águas, que já viram brilho de diamante e sentiram cicatrizes de dragas, encontraram voz na noite de 20 de junho, em Coronel Murta. Lá, onde a história teima em repetir seus ciclos de exploração, a arte não só encenou o rio: ela o fez respirar novamente no palco da praça, transformando a dor em dança, e o esquecimento em memória viva.